“Enquanto escondi os meus pecados, o meu
corpo definhava de tanto gemer.”
Salmo 32:3

Negação é uma tentativa desesperada de fuga, criando um falso sistema de crenças, sem base na realidade. É um comportamento autoprotetor, que nos impede de encarar honestamente a verdade sobre nós mesmos. Fazemos uso dele para nos proteger da dor que implica encarar alguns fatos muito difíceis da nossa vida.
Ainda na infância começamos a desenvolver comportamentos e reações a tudo que nos expõe, principalmente, às coisas ruins. Ao crescermos, “juntamos os lixos de nossa alma e os embrulhamos em ilusões”, numa tentativa de encobrir falhas, feridas e pecados, e assim obtermos a aceitação de nós mesmo, dos outros e de Deus.
São vários os fatores que nos levam à negação: vergonha, medo, falta de consciência, inocência, querer agradar os outros, segredos de família, etc.
Vamos começar olhando um pouco para trás. Quando ainda não tínhamos reconhecido que precisávamos de ajuda, suporte e direção para este lindo processo de cura, chamamos este tempo de estado de negação. Deixe-nos explicar um pouco mais. São três os estágios da negação.
O primeiro estágio está baseado na dor e no medo. Tem sua fonte de abastecimento no coração, nas emoções mais profundas.

1º Estágio – As prisões do passado
Elas são lugares, em nossas emoções, que nos ancoram. E por mais que nos afastemos de lá, sempre teremos uma corrente que nos prende àquele momento,
àquelas pessoas ou pessoa, àquele sentimento ou sensação. Estas correntes são tão fortes que não temos condições de nos livrarmos delas sozinhos. Precisamos de ajuda.
Algumas destas prisões podem ser:
● Traumas
A maioria dos traumas surgem na infância ou adolescência, com a tentativa mal sucedida de familiares em algumas situações vividas, educação por medo, filmes, experiências de quase morte ou por se presenciar a morte de alguém próximo, sem falar das agressões físicas, abusos, bullying, e outros. A lista é ilimitada.
Em Jesus encontramos as chaves para nos libertar de toda prisão espiritual, emocional, fortalezas da mente ou verdades que para nós são absolutas. Mas, estamos certos de que Ele é quem nos conduz a admitir, confessar e nos limpar pela Palavra, por um processo, redefinindo os conceitos errôneos construídos pelos nossos traumas. Nenhuma dor é pequena. E, nenhuma dor é grande demais que não possa ser vencida. Aqui é o lugar onde suas dores devem aparecer. Talvez isso seja algo que você nunca falou a ninguém. Você precisa de um lugar de confiança, aceitação e graça para colocar para fora tudo isto, e receber do Pai a cura para esta memória tão dura. Você nunca esquecerá o episódio, não trabalhamos com amnésia. Cremos em cura, um agir de Deus através das portas que abrimos com a nossa confissão, admitindo que algo aconteceu e que isto, de alguma forma, nos prejudica até hoje.
“E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará.”
João 8:32
Reflita:
Você já passou por algum trauma?
Sim ( ) Não ( )
● Perdas
A perda de uma pessoa amada também pode ser uma grande prisão no passado, um lugar onde muitos tem ficado. Somente quem passa pela experiencia sabe o que é perder alguém querido: pai, mãe, esposa, marido ou até mesmo um filho. Deus, nosso Pai, sabe o que é essa dor, pois Ele a sentiu também: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16).
Temos também as perdas materiais, que não se comparam à dor de perder um ente amado, mas já aprendemos que dor não tem comparação. A perda de um emprego muito bom, a perda de um bem valioso ou um objeto muito querido podem trazer uma experiência traumática também. Podemos citar ainda a perda social, como um cargo de liderança ou posição de destaque. A perda emocional, de amizades e ou relacionamentos amorosos, por exemplo, também pode ter peso.
Somente crendo nas promessas de Deus para nossa vida estaremos iniciando o processo de sairmos dessa prisão do passado.
Reflita:
Você já sofreu alguma perda?
Sim ( ) Não ( )
● Abusos
Ouso dizer que todos já passamos por algum tipo de abuso, seja físico, emocional ou espiritual.
O abuso é preconizado por uma relação tortuosa, seja ela íntima ou não. Crianças são abusadas por professores, chamadas de burras, incapazes ou até violentadas, como antigamente, por réguas e afins. Sobrinhos, netos, enteados, colegas ou vizinhos, são os graus de proximidade das crianças abusadas, alguns índices nos revelam que 70% dos abusos sexuais são cometidos por conhecidos próximos.
Estamos mostrando isto, não para lhe trazer medo, ou até mesmo receio. Definitivamente, não! O que queremos é que você se veja nestes números e saiba que você não está sozinho. Que há milhares de pessoas que sofreram e sofrem algum tipo de abuso e precisam vencer esta memória ou realidade.
O índice de abusos em relação a meninos é infinitamente menor do que das meninas. Note, o índice, não a realidade. Sabemos que estamos em uma sociedade que ainda tem dificuldades em aceitar a realidade do abuso, e isto prejudica em muito a cura. Assim, os números podem estar mascarados. Lembre-se, a sua cura está em reconhecer, admitir que aconteceu, mas que isto não te paralisa, não te direciona e definitivamente não te identifica. Você, hoje é um filho ou filha amada do Pai.
Reflita:
Você já sofreu algum abuso?
Sim ( ) Não ( )
● Vergonha extrema
Hoje, estes momentos são definidos por uma expressão inglesa “bullying”, situação em que há agressões intencionais, verbais ou físicas, repetidas vezes, por uma ou mais pessoas contra um ou mais colegas. Este termo “bullying” tem origem na palavra “bully”, que significa valentão ou brigão. Mesmo não tendo uma tradução exata em nossa língua, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato. Acontece mais na fase da adolescência, mas não somente. Pode acontecer em locais de trabalho, em casa, escolas e outros. Sempre que alguém, de forma intencional, nos faz passar por algum tipo de vergonha, apenas para nos menosprezar, diminuir e isto nos atinge profundamente, devemos localizar estes momentos e reconhecê-los.
Reflita:
Você já sofreu alguma vergonha extrema?
Sim ( ) Não ( )
● Grandes vitórias
É isto mesmo! Experiências felizes também podem te aprisionar no passado. Isto acontece quando achamos que um momento lá no passado deve ser experimentado outros dias de nossa vida, que a vida deveria ter parado naqueles instantes ou época de tanta alegria. Esses são os célebres saudosistas extremos: pessoas que contam um milagre, uma conquista, um evento bom, no dia de hoje, como se ele tivesse acontecido ontem à noite, mas no decorrer da conversa descobrimos que aconteceu há muito tempo atrás.
Precisamos reconhecer que estes momentos, no passado, foram ótimos, mas já passaram. No entanto, eles estão nos bloqueando de viver plenamente as alegrias do presente. Estamos sempre comparando o agora com aquele alegre tempo, que não volta mais. A vida é viva! E, de acordo com as nossas escolhas, nossos relacionamentos, nossas coisas, nossa saúde, nossa vida então recebe os frutos de nossas decisões. A Palavra nos diz: “Quem observa o vento não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá” (Eclesiastes 11:4). É bem verdade que a Palavra está nos falando de momentos difíceis, ou a prévia deles, mas estes momentos, que foram ótimos, se tornaram difíceis, pois os mesmos fincaram nossos olhos no passado, nos deixando o tempo todo com saudades daquele tempo e sem possibilidade de semear no hoje.
Reflita:
Você tem algum momento que lhe traz saudosismo extremo?
Sim ( ) Não ( )
2º Estágio – Armadilhas do presente
O segundo estágio da negação é o tempo; se num primeiro momento negociamos com a dor e com o medo, agora barganhamos com a mente, com a ilusão de que a dor irá diminuir com o passar dos dias, meses ou anos.
● “Com o tempo vai melhorar”
Muitos vivem esperando que, com o tempo, as coisas se resolvam, dizendo: “Vai melhorar! Você vai ver, vai melhorar!” O tempo só melhora poucas coisas, na verdade, assim como com as prisões do passado, o tempo, na grande maioria, estraga ainda mais. Não podemos nos enganar desta maneira, o tempo, neste caso, é nosso inimigo.
Com o tempo, o problema ou circunstância se agrava, aumenta e ainda outros surgem, em função da não resolução dos anteriores, e a situação vai ficando cada vez pior. Mesmo assim, tentamos trabalhar com a nossa mente, nos dando uma sensação de esquecimento e ou minimização das cadeias que estão em nosso coração e mente. Como dissemos anteriormente, a amnésia é uma doença, não cura. A nossa mente pode até nos pregar algumas peças, e nos fazer esquecer dos detalhes das memórias de dor, mas elas estão lá, e devem ser postas para fora – nunca mais para
dentro, numa tentativa de esconder e esquecer. Por mais que doa, é melhor admitir, reconhecer, relembrar e pronunciar, para ser, pelo Espírito Santo, completamente curado.
Reflita:
Você acredita que o tempo poderá trazer alguma cura?
Sim ( ) Não ( )
● “Eles não vão me aceitar”
Obter uma autoimagem aceitável, tanto para a forma como nos vemos, quanto para como os outros nos veem, é a grande luta de muitos. Esses vivem uma realidade paralela, interpretando diversos papéis, conforme a pessoa com quem está se relacionando agora age e reage, tentando se adaptar. É uma busca desenfreada e insana pela aceitação.
O contexto religioso brasileiro foi muito atacado em relação a confissão, erro e disciplina. Muitas atrocidades foram cometidas em nome de Deus e do zelo por sua igreja. Mas, mesmo assim, não podemos nos esconder atrás da fé do perfeccionismo religioso. Não podemos viver um “fake”, o falso, uma máscara. Devemos viver o melhor de nós hoje, nesta fase da vida. O presente é um dom, que deve ser aberto hoje, você é uma criação divina e, até os erros, as decisões, as escolhas de outro, e as suas, fizeram você ser, hoje, quem você é.
Reflita:
Você já fez algo só para agradar alguém?
Sim ( ) Não ( )
● “E amanhã, como será?”
Assim como muitos se aprisionam no passado, outros adoecem pelas incertezas do futuro. O nosso lugar nunca será no amanhã, nem no ontem, mas, sempre será no hoje.
A ansiedade é uma das mães da depressão. Ficamos ocupados pelas possibilidades e as oportunidades passam. A ansiedade é filha da desconfiança e uma prática duramente criticada por Jesus. Ele disse: “Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘que vamos beber?’ ou ‘que vamos vestir?’ Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas” (Mateus 6:31-32). Os pagãos são assim porque não conhecem o Pai que está no céu, não sabem que Ele é quem cuida, que não é o que Ele faz, mas quem Ele é, um bom Pai.
Reflita:
Você se percebe alguém ansioso?
Sim ( ) Não ( )
O terceiro estágio da negação é o resultado das duas primeiras, com fontes no coração e na mente, as quais são as internalizações da dor, e subterfúgios que usamos
para não trilharmos o caminho da cura. Este terceiro é mais somático, mais externo, no âmbito das atitudes que tomamos para não admitirmos que precisamos de ajuda.
3º Estágio – Muletas emocionais
São as compensações ou válvulas de escape. São tudo que imaginamos ter, que nos ajuda a enfrentar ou suportar nossos problemas. Satanás tenta limitar nossa visão para que só consigamos enxergar perdas, ao pensar em deixar essas “posses”, e dizemos: “vou ter que parar de beber, fumar, comprar compulsivamente, extravasar minha ira, parar de xingar, falar palavrão, me prostituir, ter sexo promíscuo, ver pornografia, murmurar, agradar as pessoas, sentir medo”, e tantos outros. Só conseguimos enxergar a perda, e não conseguimos vislumbrar uma vida sem essas muletas. Não percebemos que a vida sem elas é muito melhor, até confiarmos que é melhor crer para ver.
● “Eu ainda não quero mudar”
Quando abrimos nosso coração a um processo de cura, como o 30 Semanas, estamos dizendo que não queremos o que estamos vivendo. Estamos gritando que não nos conformamos com a condição presente de nossa vida. Mas, entre não querer o que já temos e se dispor a sair deste atual estado de aparente conforto, ou local conhecido, há uma distância grande. Você vai ter que decidir diariamente não voltar ao conforto do conhecido e se dispor a pagar o preço da cura. O preço da cura para o paralítico de Marcos 2, foi carregar a sua maca. Do endemoniado gadareno foi voltar para a cidade que o aprisionou, nu, no cemitério. Você terá que se dispor a reaprender a andar, pensar, falar, viver com Deus, com você mesmo e com as pessoas.
● “Eu não acredito em mudanças”
Nosso medo de confiar nos leva a viver o ciclo da insanidade, o fazer repetidas vezes a mesma coisa esperando um resultado diferente. As experiências do passado, em relação a Deus e a outras pessoas, não podem direcionar a nossa vida. Algumas pessoas dizem: “Nunca é a mesma água que está passando debaixo da ponte.” E isto é muito verdade! As pessoas mudam, o tempo é outro, as situações são outras, você é outro, e está buscando aqui ser melhor. Dê outras chances! Primeiro para Deus. Nós só nos decepcionamos com quem esperamos muito. Tenho certeza que você não conhece ninguém que está decepcionado com Satanás, pois não esperamos nada dele, e por isso não há decepção. No entanto, esperamos muito de Deus, até o que Ele não prometeu. O problema é que não o conhecemos o suficiente, nem o ouvimos tanto para que tenhamos condições de esperar coisas que imaginamos, sem ter pano de fundo ou contexto de inúmeras situações. Por outro lado, temos também que dar uma chance para nós mesmos. Não importa até onde fomos, ou quanto de mal proporcionamos, sempre há um caminho de volta, e este caminho tem nome: Jesus. Volte a confiar em você, e a se autodefinir, identificando-se como filho amado. E, por fim, confie nas pessoas. Como é difícil dar um voto de confiança. Se a confiança que se constrói do zero, a que se reconstrói é muito mais difícil, pois está cheia de destroços
das quedas anteriores. Por isso, deixe-se limpar pelo Espírito Santo e perdoe, assim com o seu Pai o perdoou. Recomece, como Deus sempre recomeça.
Reflita:
Você já se decepcionou com alguém?
Sim ( ) Não ( )
● “Este alívio temporário me basta”
O próprio nome dado a esse escape diz: temporário. Trocamos a vida plena, integral, abundante, como diz a Palavra de Deus, vida “zoe”, que é muito mais do que plena ou abundante, pelo simples e mero prazer momentâneo dos alívios.
Vemos muito isto nos vícios. Homens que não deixam a masturbação; mulheres que não conseguem deixar a compulsão pelas compras, homens e mulheres compulsivos por sexo, comida, drogas, relacionamentos destrutivos, apenas pelo medo dos enfrentamentos, de reconhecer suas fragilidades. Fogem, então, pelo atalho mais fácil. A fuga nunca nos levará a cura.
Reflita:
Marque as compensações ou alívios temporários que você já usou.
Beber excessivamente
Compras compulsivas
Fumar
Comer excessivamente
Prostituição
Ira
Masturbação
Palavrão, xingamentos
Pornografia
Reclamações
Medo
Ansiedade
Perda
Luto duradouro
Passividade
Controle
Mágoa
Religião
Pânico/Depressão
Rejeição
Outro:
Como sair da negação?
a) Pare de viver no passado
A culpa nos aprisiona, martirizando-nos devido a decisões e escolhas erradas no passado, levando-nos a acreditarmos que somos as piores pessoas do mundo, que nunca seremos aceitos, que se descobrirem o que fizemos ou o que fizeram conosco, ninguém poderá amar quem realmente somos; mas, Deus pode. Deus também pode curar as feridas causadas por quaisquer situações que vivemos – verdadeiramente. O caminho nos foi dado para isso! Agora é conosco, cabe a cada um de nós nos movimentarmos em direção à cura.
“Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer.”
Salmo 32:3
“Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” Provérbios 28:13
“Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido.” Lucas 12:2
Admitir é o melhor caminho. Fazer isso não é fácil, pois tirar a máscara é muito complicado. Tudo em você grita: “Não faça isso! Não é seguro!” Mas, é seguro sim. No 30 Semanas é seguro. Aqui somos pessoas que se importam e amam você. Não estamos aqui para o julgar ou condenar, mas para lhe dar apoio e ficar ao seu lado à medida que a verdade se torne o seu modo de vida.
Reflita:
Você precisa deixar algo no passado?
Sim ( ) Não ( )
b) Viva da Verdade.
Você nunca saberá se as pessoas, você mesmo, ou até mesmo Deus te ama, enquanto não viver, você mesmo, essa realidade. Pode até ser possível que, antes da cura, as pessoas estejam amando alguém que você criou, não você. Por vezes a verdade irá doer, você irá chorar, e algumas vezes nem conseguirá dizer o que quer dizer, mas, faz parte do processo de cura, o choro da admissão.
O profeta Jeremias, nos diz:
“Eles tratam da ferida do meu povo como se não fosse grave. ‘Paz, paz’, dizem, quando não há paz alguma.”
Jeremias 6:14
É impossível curar a ferida dizendo que ela não existe.
“Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” 1 João 1:10
Esta decisão, infelizmente, só é tomada depois de muito sofrimento, muitas consequências, só então consegue-se dar um basta. Um convite para você: Viva a
Verdade, tire sua máscara! Como diz o pastor Carlito Paes: “Sustente a verdade e a ela te sustentará.”
“Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado,
e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.”
Lucas 8:17
“Portanto, cada um de vocês deve abandonar a mentira e falar a verdade ao seu próximo, pois todos somos membros de um mesmo corpo.”
Efésios 4:25
“Respondeu Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” João 14:6
Temos que aprender a sermos autênticos em nossos relacionamentos, a falarmos a verdade, mas sempre lembrando que é o amor que deve basear tudo.
Reflita:
Em qual área relacional você precisa ser mais verdadeiro? Pode marcar mais de um.
Com Deus ( ) Com você mesmo ( ) Com os outros ( )
c) Confie em Deus e nas pessoas de Deus
“Assim conhecemos o amor que Deus tem por nós e confiamos nesse amor. Deus é amor. Todo aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele.” 1 João 4:16
“O SENHOR é bom, um refúgio em tempos de angústia. Ele protege os que nele confiam…” Naum 1:7
“Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento…” Provérbios 3:5
“Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança, e não vai atrás dos orgulhosos, dos que se afastam para seguir deuses falsos!” Salmo 40:4
“Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura
nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Romanos 8:38-39
“Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.”
2 Coríntios 4:16-18
Conclusão
Reconhecer a sua dor é primeiro passo para sua cura. A primeira decisão desta caminhada de 30 semanas é admitir. Você já sabe que tem três grandes inimigos que não querem que você enfrente e vença sua dor, seu passado, o que te feriu; seu presente: imagem, ansiedade e tempo, e as muletas, suas desculpas para continuar do jeito que está, a racionalização do problema.
A dificuldade existe. Negá-la não a faz deixar de existir; enfrentar e resolver, sim. Então, não tenha medo.
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres,
porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo,
e te sustento com a destra da minha justiça. Eis que,
envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti;
tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão.”
Isaías 41:10-11
Pergunta facilitadora:
Quais situações de dor você tenta ou já tentou lidar por meio da negação?

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